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Uma verdade absoluta: a tarefa de recrutar bons profissionais é um grande desafio 

Mesmo investindo esforço, tempo e dinheiro no desenvolvimento de uma boa estratégia de recrutamento, é possível não ter o resultado esperado. Isso é frustrante! Se esse processo não consegue trazer o talento certo, toda a organização sofre.

Quais são as razões por trás das falhas nessas estratégias? Como descobrir e entender a técnica correta e no que focar para contratar o candidato ideal?

A resposta para essas perguntas é: conheça suas métricas de recrutamento para criar uma estratégia de sucesso.

O QUE SÃO MÉTRICAS DE SUCESSO?

Para medir a eficácia no processo de recrutamento, é preciso definir as principais métricas a serem acompanhadas. Elas auxiliam na obtenção de dados precisos e mensuráveis, evitando o risco de perda de tempo, dinheiro e esforço.

No entanto, seria necessário muito tempo para executar essas estratégias e acompanhar todas as métricas. É importante ter uma equipe focada nesses dados, a fim de potencializar ao máximo o trabalho de hunting

Aqui veremos algumas das métricas mais importantes e entendê-las uma por uma.

1 – METAS DO RECRUTAMENTO

Estabelecer metas e objetivos é essencial para desenvolver uma estratégia de sucesso. No entanto, a maioria das empresas não estabelece essa definição antes de começar o processo. A maioria delas fracassa.

Os objetivos da contratação devem ser a base para todas as estratégias. Para definir as metas, basta responder algumas simples perguntas, como:

  • Qual é o propósito do recrutamento?
  • O que desejo alcançar com essa contratação?
  • Que resultados gostaria de obter?

Metas claras ajudam a desenvolver uma estratégia sólida de contratação. Também canalizam seus esforços, ajudam a medir o sucesso e o retorno sobre o investimento no processo.

2 – QUALIDADE NA CONTRATAÇÃO

Medir a qualidade ajuda a compreender o valor que um candidato agrega à organização. Especificamente, quanto um novo funcionário contribui com seu desempenho durante a gestão. É a métrica mais difícil de medir, pois requer um compromisso de longo prazo para definir a eficiência de uma nova contratação. 

Da mesma forma, é importante para decidir o sucesso ou fracasso da função geral de contratação. Qual a capacidade e habilidade de se encontrar os nomes certos para compor o time?

Mais do que simples candidatos, a qualidade passa pelo processo de eficiência. É preciso tato para perceber as habilidades comportamentais e se o candidato possui a mesma personalidade que a empresa. Assim, temos benefícios dos dois lados, contribuindo para a evolução e crescimento da estrutura e do profissional.

3 – TEMPO DA CONTRATAÇÃO

O tempo é tão importante quanto a qualidade da contratação. Significa o período que compõe o momento em que o candidato entra no pipeline até aceitar a oferta de emprego. 

Essa métrica é importante para verificar as lacunas existentes no processo e as áreas que podem receber melhorias. Podemos encontrar respostas para perguntas como:

  • Quanto tempo é necessário para encontrar um candidato adequado?
  • Quanto tempo é necessário para contratar para a mesma função?
  • Quanto tempo para mover um candidato de um estágio para outro?

Medir o tempo de contratação é uma grande etapa para ficar no controle do processo. Ter uma estratégia eficaz para otimizar o tempo, permitirá que a empresa receba, o quanto antes, o profissional mais adequado. 

4 – CUSTO POR CONTRATAÇÃO

Quanto custa para um candidato passar pelas etapas do seu funil de contratação? Tem sido custo ou investimento?

Essa métrica ajuda as organizações a entenderem todos os custos de se contratar um novo colaborador. Varia de acordo com o tamanho da companhia, o nível desejado e a capacidade do time de recrutamento. Esse último ponto, inclusive, é de suma importância para que se tenha qualidade nos candidatos. Caso contrário, temos uma situação delicada, abordada no próximo ponto.

5 – ROTATIVIDADE

Nem todo colaborador contratado permanece na organização por um longo período. Se a rotatividade de funcionários aumenta é preciso encontrar a raiz do problema.

Às vezes, a razão por trás do aumento da taxa de desligamento, se dá por falta de clareza na descrição do trabalho, integração inadequada e adequação à cultura da empresa. O processo de contratação deve apresentar foco, tanto na necessidade da organização, quanto no candidato. O perfeito entendimento entre as duas partes proporciona aderência da pessoa ao perfil de gestão da companhia.

6 – EXPERIÊNCIA DO CLIENTE

Quando se trata de métricas, precisamos incluir a experiência do candidato. O que o candidato vive durante o processo de recrutamento causa impactos positivos e negativos sobre ele. Uma experiência negativa pode fazer com que ele mude de ideia mesmo no último minuto.

Lembre-se: um processo de recrutamento bem desenvolvido e executado gera valor para sua empresa.

Essas métricas são ótimas ferramentas de avaliação. Para ser produtivo e contratar de acordo com suas necessidades e objetivos, considere esses importantes dados. Estratégias de recrutamento executadas por uma equipe qualificada, apresentam maiores chances de sucesso para o processo e para a empresa.

Quais são os soft skills mais procuradas pelo mercado ultimamente? Eles se referem a atributos pessoais que permitem alguém agir de forma eficiente e harmoniosa com outras pessoas. Isso ocorre quando estão alinhadas com a cultura da empresa.

Assim, percebemos uma verdade fundamental: negócios são sobre relacionamentos. Não importa sua função ou título, para ser bem sucedido, você tem que interagir com outras pessoas.

Os soft skills mais demandados no mercado são:

1 – ADAPTABILIDADE

A capacidade de se adaptar às mudanças começa com a disposição de se adaptar às circunstâncias. Parece redundante, não é? Mas esse pensamento realmente introduz a diferença necessária. Se há um comportamento de evitar mudanças, é preciso entender os motivos – e então perceber se não há opções a serem exploradas.

Experimente. Experimente e experimente. É muito mais fácil adaptar projetos quando falham ou mudam de direção se existem outras opções prontas para serem executadas. Para cada projeto maior, é interessante ter alternativas para que ele possa ser realizado – e quando possível, por que não testá-las como uma espécie de experimento?

2 – INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Empatia é, simplesmente, uma questão de perspectiva. Mas quando foi a última vez que você realmente perguntou sobre o ponto de vista de alguém? Encorajar outros a compartilhar suas opiniões e se atentar às suas respostas, não só aumenta a inteligência emocional, bem como nos torna mais eficientes.

Autoconsciência é um componente para a inteligência emocional. Pedir aos colegas por feedback regularmente nos ajuda a entender como lidamos com os outros. E quando há uma crítica construtiva – muitas vezes difícil de ouvir – é importante lembrar que não há um “certo ou errado” quanto ao ponto de vista. É uma questão de percepção e percepção é uma realidade.

3 – RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

Em uma empresa, diversas áreas se comunicam entre si constantemente, com o intuito de atingir objetivos e metas em comum. Para que isso funcione, os colaboradores dos diversos setores precisam ter um bom relacionamento.

Além da colaboração necessária entre os membros de uma mesma equipe, os setores precisam ter uma ótima conexão. Se as partes envolvidas não estiverem em sintonia, não conseguirão alcançar os resultados desejados.

4 – VERSATILIDADE E MULTITASKING

Definitivamente, a forma de se trabalhar hoje, mudou. Atualmente, os profissionais mais disputados não temem mudança e buscam o novo; repensam continuamente suas ações para aumentar sua efetividade.

São considerados agentes transformadores, trazendo maior motivação aos seus colegas para encontrarem melhores soluções. A equipe está sempre pronta para se adaptar a novas situações.

Esses profissionais têm um perfil multitasker, ou seja, sabem e gostam de executar diferentes tarefas, transitando rapidamente de uma para outra. Sua capacidade de improvisação e execução os tornam ótimos pilares para as empresas.

5 – CRIATIVIDADE

Brainstorm com a equipe. Algumas pessoas são naturalmente criativas, mas alguns de nós precisam trocar e debater ideias para que possam fluir melhor. Reuniões recorrentes com algum parceiro ou até mesmo toda a equipe aguçam os sentidos para se desenvolver novas soluções. Isso, inclusive, auxilia a evolução pessoal para quando tiver que fazer esse trabalho sozinho.

Essa prática também contribui para que a pessoa saia um pouco da chamada “zona de conforto”. É preciso dedicar tempo à atividade criativa. E quanto mais se praticar, mais fácil essas ideias começam a surgir.

SOFT SKILLS BÔNUS

O autoconhecimento é fundamental para a identificação dos soft skills de cada pessoa. Como conhecimento e desenvolvimento são nada mais que benefícios, pontuamos DOIS SOFT SKILLS BÔNUS para desenvolvimento pessoal e aprimoramento das equipes. 

Bônus 01 – PERSUASÃO

É muito mais fácil persuadir alguém em favor dos seus argumentos se você investiu tempo pensando no outro ponto de vista. Ao examinar todas as possibilidades de um determinado assunto, você estará apto a responder às objeções – e oferecer suas soluções.

É importante também flexibilizar seu modo de se comunicar. Não adianta utilizar um e-mail extenso para argumentar e persuadir alguém que seja mais suscetível a estímulos visuais. Adaptar seu estilo de comunicação ao público que está tentando persuadir é fundamental. Quanto mais se praticar essa forma de comunicação personalizada, mais preparado estará para persuadir as pessoas quando for necessário.

Bônus 02 – COLABORAÇÃO

A colaboração não funciona quando os papéis e objetivos não são definidos de forma clara. É importante estabelecer o que é o sucesso da ação e quem será responsável por quais tarefas. Parece óbvio, mais é muito comum isso não acontecer. Esses simples detalhes podem fazer com que todos trabalhem juntos de forma mais rápida e eficiente.

Para beneficiar as ideias do grupo, é preciso que todos se escutem. Isso significa saber se todos entenderam o que foi debatido e se há dúvidas. Assim garante-se que o grupo trabalhe de forma colaborativa.